É calmo. De uma serenidade quase assustadora. Em menos de uma década conhecia os extremos de uma relação afetiva e sexual com um oposto. Mas agora, era calmo e quase terno.
A possibilidade de um rompimento iminente era assustadora, mas não provocava desespero. O sentimento bom estava ali e, talvez por isso, assustava ainda mais.
Estava acostumada a espernear e reagir como se o outro fosse posse. Mas agora, simplesmente o que importava era estar perto e quando longe sabê-lo feliz.
A ciência de não saber se voltaria a sentir isso era incômoda, mas não maior do que o conhecimento de que pela primeira vez, em muito tempo, sentia a coisa certa.
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