O sinal vermelho sobre a pálpebra esquerda. Lembranças de um cotidiano já remoto cuja memória insiste em fazer presente.
O reflexo do tronco nu no espelho, os olhos embaçados por trás das lentes e o meio sorriso bobo.
Alimento-me da saudade desses instantes em rações diárias.
Não é saudável, mas o que de fato é?
Não era pra ser real. Tinha que ser finito.
Um comentário:
Adorei, me fez pensar, bem filósofico!
Postar um comentário